Hoje, 21 de junho, é a data em que comemoramos pelo segundo ano consecutivo o Dia Internacional do Yoga, homologado assim pelas próprias Nações Unidas. É uma comemoração em escala mundial, porque o Yoga não reconhece as barreiras entre nações, religiões, povos ou etnias. Yoga simplesmente serve ao bem-estar do ser-humano em qualquer país, professando qualquer fé e com a sua cor de pele. O dia do Yoga também não poderia deixar de ser um dia de união dos povos.
O Primeiro Ministro da Indra, Sr. Narendra Modi, deu sua declaração sobre essa importante data, da qual tomei a liberdade de transcrever um trecho abaixo:
“Esta ocasião única que nos traz todos juntos para celebrar o presente inestimável da tradição antiga da Índia. Quando eu esbocei uma visão para o Dia Internacional do Yoga, em setembro de 2014, na Assembleia Geral das Nações Unidas, nem mesmo eu antecipei o enorme entusiasmo para a ocasião de todos os cantos do mundo. O seu apoio e participação no ano passado, e mais uma vez agora, resgata nosso compromisso para nutrir e promover esta antiga disciplina, e reafirma o Yoga como uma manifestação exemplar de “Vasudhaiva Kutumbakam – O mundo como uma família”.
O mundo como uma só família é um belo ideal e, mais do que isso, um desafio que o mundo contemporâneo enfrenta, praticamente já unido pela tecnologia, mas muito longe de estar unido pelo coração, por aquilo que nos faz fundamentalmente humanos. Talvez seja este ideal uma fantasia inalcançável. Talvez não. Mas com certeza o Yoga tem muito a contribuir para que não seja, pois aborda o problema humano de modo essencial, prevendo e deixando espaço para o que é essencial na humanidade: a sua diversidade. Yoga não é uma religião, mas prevê a possibilidade de inclusão de qualquer crença religiosa no pragmatismo que lhe é característico.
Você pode ser um shintoísta, budista, metodista, kardecista, católico, muçulmano ou umbandista. O Yoga certamente acolherá sua crença, alongará a sua espinha, o ensinará a respirar plenamente e acalmar sua mente, e fará você sentar em seu altar ou templo com uma sensação completamente nova, mais fresca, mais agradável, mais viva, e menos restritiva e dogmática. O Yoga não substituirá as religiões do mundo, até porque não serve a este propósito. Mas, à medida em que se torne mais e mais popular, o Yoga poderá certamente ajudar na comunicação inter-religiosa, intercultural e política, pois estará atuando no coração das pessoas que se comunicam religiosamente, culturalmente e politicamente. Com o bem-estar fundamental proporcionado pela prática, essas pessoas descobrirão a habilidade muito natural de realmente dialogar, dizer e ouvir de fato o que outro diz, ao invés de apenas tentarem impor sua visão.
Neste sentido, o Dia Internacional do Yoga é algo a ser realmente celebrado e nutrido por todos nós que temos algum grau de relação com essa bela tradição.